Compositor: Gabriel de Abreu
Eu continuo tentando, insistindo em não ouvir
Esses pensamentos batem cada vez mais forte
Sem piedade, sempre voltam a me encontrar
Batendo mais forte, se recusando a parar
Eu tento não ouvir, eu resisto ao sentimento
Porque quando chegam, eles nublam tudo
Minha mente escurece, meus pensamentos se desfazem
E tudo o que eu faço é afundar, cada vez mais fundo
Já estive fundo nesse buraco antes
E não vou me deixar voltar
Eu sei que preciso me levantar e encarar isso
Mas não vou cair de novo, não desse jeito
Surdo ao eco
É assim que eu sigo
Chame isso de fuga, eu chamo isso de sobrevivência
Vou continuar assim, firme no chão
Surdo ao eco
Quando os ecos voltam pra minha mente
Eu canto mais alto, toco minha guitarra
Porque se a calma não acalma a tempestade
Então chamas ardentes afogarão a escuridão
Quem grita mais alto vence essa guerra
Muitas vozes se tornam apenas ruído
Inaudíveis, confusas, mais fáceis de ignorar
E eu não vou descer de novo, não mais
Surdo ao eco
É assim que eu sigo
Chame isso de fuga, eu chamo isso de sobrevivência
Vou continuar assim, firme no chão
Surdo ao eco